Não importa a época, se é ano eleitoral ou não, o tema da política – como é comum que seja – sempre está em evidência. Atualmente temos muito assunto para tratar em relação à questão de Santa Luzia e isso se deve, sob o nosso ponto de vista, a duas razões: a primeira é a ocupação dos cargos comissionados do governo Ricardo Coutinho; a segunda é a difusão de especulações sobre os nomes que entrarão na disputa pela prefeitura em 2012.
A ocupação de cargos é muito comentada, sobretudo, porque ela tem contrariado aquilo que as pessoas divulgavam pelas esquinas. O que se percebe nas nomeações é o peso maior do aspecto técnico em detrimento dos acordos políticos. Esse critério fez com que o atual governador construísse uma coalisão de governo da qual além do DEM e do PSDB outros partidos tivessem participação, inclusive, o PT, embora oficialmente seja oposição, já teve filiados nomeados como secretários e a bancada de deputados estaduais tende a apoiar RC.
Em relação às especulações sobre 2012, em primeiro lugar, é bom que realmente comecemos já a pensar o perfil do próximo prefeito para que façamos a escolha de modo mais amadurecido. A política, hoje em dia, é menos tradição e mais projeto, programa, capacidade de realização etc. Quem pretende chegar à função de prefeito tem que convencer o nosso povo disso. O racha entre o DEM e o PTB; a crise do PMDB; a tímida atuação do PT são temas que as pessoas falam, alguns deles com certo nível de verdade.
O grupo da situação não deixa transparecer seus conflitos, mas é no mínimo estranho o tipo de espaço de atuação que é dado ao vice prefeito e ao representante do PTB na câmara, que a nosso ver, é pouco em relação ao potencial que este partido tem. Aparentemente, a mesma coalisão que elegeu Ademir Morais em 2008 seguirá em 2012, o que não garante que o vice seja o mesmo.Sobre um futuro vice para Morais já há nomes citados pelas esquinas.
Na oposição a falta de uma maior articulação dos discursos dá margem à distorções e boatos como a saída do Vereador Jackson Santos do seu partido – segundo o próprio vereador isto nunca foi sequer pensado. O bloco oposicionista na câmara sai em grande desvantagem pelo número inferior de vereadores e pelo fato de que os vereadores da base saem à defesa quase cega do prefeito não importando se o que chega á câmara é um absurdo ou um projeto relevante. Neste último ano de mandato os oposicionistas deverão encontrar estratégias para cumprirem com sua função política de contrapeso para garantir equilíbrio político. Não deve haver um denuncismo infundado, uma oposição irresponsável, mas deverá a oposição ser mais dura na demarcação de sua postura e mostrar as fragilidades da gestão atual, deverão lutar para que os projetos não saiam da câmara tal como enviados ou orientados pelo prefeito, precisam ser criticados, emendados.
Precisam, enfim, encontrar espaço difundirem suas ações, têm que mostrar à população que as instituições que assumiram no período de Maranhão (2009-2010) foram bem sucedidas e, com isso, demonstrar a capacidade de cuidar bem de santa Luzia ao assumirem a prefeitura. Entrará em cena, com certeza nesta eleição que se avizinha esse debate comparativo. O PT precisará entrar em sintonia com as realizações da presidente Dilma e precisará rever as suas estratégias de atuação a fim de ampliar os seus espaços de poder.
Há pessoas descontentes nos dois campos (oposição e situação) e há uma massa cada vez crescente de pessoas que não comungam mais com as idéias do grupo ocupante do poder, mas também, não sentem ainda segurança na oposição. Se esses descontentes darão origem a uma terceira força e trarão na próxima eleição um novo nome para concorrer ainda não dá para saber. Mas alguns tremores em pequena escala nas bases desses partidos fazem com que essa seja uma possibilidade. A última vez que houve três candidaturas foi no início da década de 1990 e o PT foi responsável por isso através da Dra. Rosa, que ainda hoje é filiada ao Partido. Como a população santaluziense, no seu atual momento, reagiria a isto? Veremos no futuro."
A ocupação de cargos é muito comentada, sobretudo, porque ela tem contrariado aquilo que as pessoas divulgavam pelas esquinas. O que se percebe nas nomeações é o peso maior do aspecto técnico em detrimento dos acordos políticos. Esse critério fez com que o atual governador construísse uma coalisão de governo da qual além do DEM e do PSDB outros partidos tivessem participação, inclusive, o PT, embora oficialmente seja oposição, já teve filiados nomeados como secretários e a bancada de deputados estaduais tende a apoiar RC.
Em relação às especulações sobre 2012, em primeiro lugar, é bom que realmente comecemos já a pensar o perfil do próximo prefeito para que façamos a escolha de modo mais amadurecido. A política, hoje em dia, é menos tradição e mais projeto, programa, capacidade de realização etc. Quem pretende chegar à função de prefeito tem que convencer o nosso povo disso. O racha entre o DEM e o PTB; a crise do PMDB; a tímida atuação do PT são temas que as pessoas falam, alguns deles com certo nível de verdade.
O grupo da situação não deixa transparecer seus conflitos, mas é no mínimo estranho o tipo de espaço de atuação que é dado ao vice prefeito e ao representante do PTB na câmara, que a nosso ver, é pouco em relação ao potencial que este partido tem. Aparentemente, a mesma coalisão que elegeu Ademir Morais em 2008 seguirá em 2012, o que não garante que o vice seja o mesmo.Sobre um futuro vice para Morais já há nomes citados pelas esquinas.
Na oposição a falta de uma maior articulação dos discursos dá margem à distorções e boatos como a saída do Vereador Jackson Santos do seu partido – segundo o próprio vereador isto nunca foi sequer pensado. O bloco oposicionista na câmara sai em grande desvantagem pelo número inferior de vereadores e pelo fato de que os vereadores da base saem à defesa quase cega do prefeito não importando se o que chega á câmara é um absurdo ou um projeto relevante. Neste último ano de mandato os oposicionistas deverão encontrar estratégias para cumprirem com sua função política de contrapeso para garantir equilíbrio político. Não deve haver um denuncismo infundado, uma oposição irresponsável, mas deverá a oposição ser mais dura na demarcação de sua postura e mostrar as fragilidades da gestão atual, deverão lutar para que os projetos não saiam da câmara tal como enviados ou orientados pelo prefeito, precisam ser criticados, emendados.
Precisam, enfim, encontrar espaço difundirem suas ações, têm que mostrar à população que as instituições que assumiram no período de Maranhão (2009-2010) foram bem sucedidas e, com isso, demonstrar a capacidade de cuidar bem de santa Luzia ao assumirem a prefeitura. Entrará em cena, com certeza nesta eleição que se avizinha esse debate comparativo. O PT precisará entrar em sintonia com as realizações da presidente Dilma e precisará rever as suas estratégias de atuação a fim de ampliar os seus espaços de poder.
Há pessoas descontentes nos dois campos (oposição e situação) e há uma massa cada vez crescente de pessoas que não comungam mais com as idéias do grupo ocupante do poder, mas também, não sentem ainda segurança na oposição. Se esses descontentes darão origem a uma terceira força e trarão na próxima eleição um novo nome para concorrer ainda não dá para saber. Mas alguns tremores em pequena escala nas bases desses partidos fazem com que essa seja uma possibilidade. A última vez que houve três candidaturas foi no início da década de 1990 e o PT foi responsável por isso através da Dra. Rosa, que ainda hoje é filiada ao Partido. Como a população santaluziense, no seu atual momento, reagiria a isto? Veremos no futuro."
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por sua contribuição! Em breve postaremos o seu comentário.