Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Poesia

Tempo de homens partidos

Belo texto do Carlos Drummond de Andrade que está na sua magistral obra "A rosa do povo". Este é tempo de partido, tempo de homens partidos. Em vão percorremos volumes, viajamos e nos colorimos. A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua. Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos. As leis não bastam. Os lírios não nascem da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra. (...) Quer conhecer  o restante do poema? Disponibilizo o link para baixar e ler a obra completa clique: A ROSA DO POVO .

O fim do "matador" de esperança

Já que não posso escrever outras coisas escrevi este versinho besta baseado em fatos reais. Não espero que gostem, mas torço para que o leiam: O fim do “matador” de esperança Mata-me a esperança Tu, profeta da tragédia Vens com sede de vingança Crava-me a lâmina de aço Estraçalha-me o coração Já que és lobo negro do dia Coloca-te de novo em ação Retoma logo tua andança Devastador de toda esperança Da esperança quiseste a morte Era a tua ação derradeira Querias findar o negócio Porém não tivestes a sorte A pontada não foi certeira Erraste no teu julgamento Julgaste que era o fim Justamente daquele sentimento Que não morre tão fácil assim Eras o temível algoz Matador muito respeitado O que ninguém entendia Era como terias errado? Perdeu a força o atroz O povo já não o temia Ficaste contrariado Morreste naquele dia E quem teria matado? Fizeste uma escolha errada Não fostes bem preparado Quiseste matar a espe...

Cordelista de Santa Luzia se destaca em aulas espetáculos pelo Brasil

O poeta e professor José Lacerda é um andarilho, ainda pelo Brasil afora divulgando as coisas e os causos de Santa Luzia através da literatura de cordel.   Do norte ao sul do Brasil a poesia de José Lacerda está presente. Tudo começou, segundo o professor, pelas cidades de Sumé e Monteiro, e Sertânia, Pernambuco, quando foi convidado para declamar suas poesias. “A turma tomou gosto e não parei mais de me apresentar em aulas espetáculos sobre poesia, cordel e cultura”. Contou o professor.  O poeta José Lacerda tem hoje por vários estados do país seus cordéis espalhadas em bancas de jornal, rodoviárias, aeroportos. Desde os oitos anos de idade começou a escrever e não parou mais. “Há cordéis que escrevo em dois dias e há outros que levo dois meses pra concluir”. Disse o professor que já tem mais de 280 livretos publicados.  Segundo o professor os livros que são mais procurados são os de adivinhações, uma das sérias por ele publicadas, mas todos ...

"De domingo agora a oito é dia de eleição" Por Jessier Quirino

CANDIDATO ALOPRADO

 Enquanto você lê clique no Play para ouvir o Jessier Quirino declamando e ria muito. Coloquei em negrito as fases que eu gostei mais.   Coronel: Aí disse: Nego foda, você vai ser candidato nessa campanha! Matuto: Ele disse: Eu coronel??? Coronel: Você mesmo, você vai ser candidato, você vai defender meus interesses e não sei o quê. Matuto: Coronel eu vou dizer um negócio a vosmicê, viu. Eu que sou um homem ‘expromentado’, vivido e viajado nas beiras da postulança ‘political’. Eu vou lhe dizer um retáio de ‘sabença’ que é a pronúncia mais ‘apronunciada’ sobre política que ‘inxeste’ neste mundo ‘selvageado’ pelos animais, ‘vegetariado’ e varrido pelas palhas do coqueiro e aguado pelas ondas do mar. Além de sintoma ‘prefeituroso’, embocadura ‘deputadal’, canxa de guvernador e senador e sustância de presidente, o cabra pra ser político no Brasil precisa no mini, ‘minimoro’ dos seguintes ‘adjuntórios’, dois pontos: Primeiro começar juntar dinheir...

Sonho "malamanhado"

Balançando pra lá e pra cá batendo o pé na parede Sonhei beijando meu amor E Segurando em sua mão Acordei beijando o fundo da rede e dependurado nos cordão Pense que sonho danado veja ai a compensação feliz me vi de braço dado acordei foi amarrado nos cordão no sonho de cara com os óio verde era minha cara no fundo da rede Pro mal que eu padeço só há uma explicação num é doença num é nada foi que eu levei uma flexada bem dentro do coração ai to vivendo é de paixão Pra fugir desse percalço saio do pé de parede vou atrás da morena e caio logo nos seus braços se nao vou cair da rede ai novamente me embaraço (um versinho bobo que eu fiz)