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Mostrando postagens com o rótulo Pensamento Político

Um deputado de Santa Luzia: muitos nomes e muitos desafios

Vi esta semana uma postagem sobre o anseio de algumas pessoas em ter um deputado natural de Santa Luzia ou do Vale do Sabugi. Vou dizer o que eu penso sobre a questão: é necessário que tenhamos, da nossa região, um deputado estadual e temos muitos nomes, porém, há muitas dificuldades que precisam ser superadas. Se estudarmos o caso veremos que Santa Luzia dispõe de muitos nomes, pessoas muito boas, que se destacam em suas profissões, na família, mas que, no cenário político, talvez não consigam mobilizar a força e os votos necessários para dar ao Vale a possibilidade de ter um representante. Os quase 30 mil votos do Vale não bastam para eleger alguém, porém, contar com a maioria deles é fundamental para aumentar as chances. Vou citar alguns nomes que, é bom advertir, não falaram sobre esta questão e eu nunca entrei em contato pessoalmente para perguntar sobre o assunto. Eu estou apenas conjecturando o que poderia ser o xadrez político de 2014. Chicão é o primeiro a s...

Traição ou traições políticas em Santa Luzia?

As redes sociais de Santa Luzia  estão movimentadas nesta terça feira com a notícia veiculada pelo site "Burra Branca" de que um vereador santaluziense estaria "traindo" um deputado federal com o qual tem compromissos políticos. A reportagem praticamente identifica quem são "o traidor" e "o traido" e ainda há um comentário que cita o nome do parlamentar. Não faço juizo de valor algum sobre este parlamentar que, sob o meu ponto de vista, tem cumprido com os compromissos com o seu partido.  Aliás, poderíamos dizer que, os partidos, no geral, abandonam seus vereadores que "lutam" individualmente para conquistar o mandato fazendo uso de todo tipo de estratégia, inclusive, acordos às escondidas com partidos ou lideranças opostas. Mas não é a isso que quero dar destaque e sim ao fato de que, através das redes sociais e blogs, o povo santaluziense começa a acompanhar os passos de seus representantes e questionar suas atitudes pú...

A Juventude e a política, a política e a juventude II

Quem acompanha nosso blog já teve a oportunidade de ler o post “a juventude e a política, a política e a juventude” no qual tentei destacar que a participação dos jovens na política não deve se resumir a sua participação em passeatas ou coisa do tipo. Aventurei-me, inclusive, a destacar alguns jovens que poderiam se inserir na política como candidatos. Ocorre que nesta semana foi divulgada a quantidade de eleitores de Santa Luzia aptos a votarem esse ano que é 11.668 (ressalte-se: onze mil seiscentos e sessenta e oito eleitores). Destes, o segmento da juventude tem 2.165 (ressalte-se também: dois mil cento e sessenta e cinco eleitores) algo equivalente a 19% do eleitorado. Se o coeficiente eleitoral de 2008 que foi 1.085 votos se repetisse esse ano, poderíamos dizer que a juventude sozinha teria condições de eleger dois vereadores! Reafirmo aqui o que já disse na postagem anterior: infelizmente, o papel que a juventude tem exercido na eleição é apenas resumido a participa...

Precisa ser médico para ser prefeito?

Com várias semanas de atraso estamos postando o primeiro texto da coluna da Crônica Política que prometemos. A partir de agora, vamos postar semanalmente um texto  sobre política que aparecerá inicialmente na página principal, mas depois será arquivado na página "Crônica Política". Aguardamos sugestões e críticas. Ressaltamos que, devido o período, precisamos tomar cuidado com a forma dos nossos comentários. O Primeiro texto recebe o título "Precisa ser médico para ser bom prefeito?" A resposta espero que o leitor nos ajude a construir. O Jornal da Paraíba trouxe, na edição deste domingo, uma nova coluna sobre a política em nosso Estado que revela coisas muito interessantes. No primeiro artigo da série “Cajazeiras: Oligarquias dominam a política”, o jornal enfatiza a concentração do poder político, ao longo da história, entre três famílias, a saber, Rolim, Cartaxo e Coelho.  A informação que consideramos mais curiosa  vem na seguinte afirmativa da autor...

Saída para oposição é apoiar candidatura do PT

A cada nova manchete  sobre o cenário político de Santa Luzia fico mais convicto de que só há um caminho para oposição: a união em torno da candidaura do Partido dos Trabalhadores . A OPOSIÇÃO de Santa Luzia só vai inovar quando apoiar a candiatura do PT. E já explico. O governo Lula e agora o da Dilma demonstraram que o estilo de governar do PT traz mais resultados positivos do que negativos. É inegável que a condição de vida dos pobres do Brasil teve uma significativa melhoria e nem por isso o país deixou de ter uma economia de mercado forte. Na Paraíba, cidades como Pombal se destacam por ter boa gestão que traz à população acesso à restaurantes populares com comida boa e barata, melhoria dos índices sociais e econômicos, o investimento na educação fez com que a cidade tivesse autoridade suficiente para reivindicar uma universidade. Reivindicou e ganhou a UFCG. O estilo de governar do PT não persegue, não tem ego, mas consegue melhorar os serviços de saúde, educação, cult...

Nova série de textos sobre política

Caros amigos,   Estou lançando, a partir da próxima semana, uma série de crônicas sobre política. Textos de análise, mas divertidos sobre o folclore político de Santa Luzia, sobre questões que são desafios para o futuro de nossa gente.O objetivo é nos ajudar a ter uma visão mais diferente acerca do processo político. Convido à todos, independentemente do partido, a acompanharem a coluna  e a sugerirem temas e histórias para serem contadas aqui. Eis aqui alguns temas:  A juventude e a política, a política e a juventude; Você é do "cordão"?; Vai levar bomba! E eu estou na guerra? Folclore do candidato; Candidato que fala mal de  outro é porque não tem o que dizer ao eleitor; Vereador que promete coisa de prefeito não sabe o que vai fazer na câmara; Torcer por partido não é o mesmo que torcer por time de futebol; Escolha o candidato como quem seleciona um funcionário Espero que gostem.

Professor e Poeta Paulo Dantas fala sobre perspectiva política de Santa Luzia

Este texto foi um comentário do professor Paulo Dantas ao nosso artigo "Novos rótulos para velhas garrafas". Está tão relevante o comentário que resolvemos transcrevê-lo como uma postagem. Paulo Dantas vive  hoje em São Paulo, é professor de escola pública e desenvolve um trabalho fantástico com a literatura, sobretudo com um novo cordel. Agradecemos à ele a contribuição para este blog. Segue, abaixo, seu comentário:  Meu estimado amigo Zé... Sempre que posso acompanho as notícias Santa-luzienses pelas excelentes postagens do seu blog e confesso que por vezes me flagrei refletindo quanto ao seu posicionamento em relação a tais postagens, principalmente àquelas que abordam diretamente a política da nossa terra. Sei que ocupas um cargo no partido dos trabalhadores ai de Santa Luzia e, como bem dissestes tal fato não lhe isentas das responsabilidades nem muito menos da visão crítica com a qual a sociologia enxerga este mundo capitalista no qual, todos nós, estam...

Novos rótulos para velhas garrafas

José Aderivaldo Não quero, ainda, engrossar o caldo daqueles que desacreditaram da luta pelas novas perspectivas políticas na Paraíba e Santa Luzia. Ainda não. Sou dirigente de um partido político que tomará para si a responsabilidade de representar a mudança, mas o cargo que ocupo não me livra das responsabilidades que o título de Sociólogo, em breve doutor, me imputam.  Os sociólogos têm direito de participar do jogo político, mas não o podem fazer sem a crítica ou a auto-crítica. Olho tristemente o cenário político de “Santa Luzia, a terra querida e de todos nós” e me pergunto se nós, oposição, e eles, situação, não estamos simplesmente pondo novos rótulos para velhas garrafas, ou seja, há uma estrutura social e política que está se reproduzindo e se revigorando a cada dia fazendo com que nada exista efetivamente de novo, nenhuma perspectiva de melhoria, de inovação. A universidade não chegou, o CEFET ou IF não chegou, não há empregos, há o reino do crack, maconha e ox; quero ...