Faleceu, na madrugada de domingo para segunda, o médico psiquiatra santaluziense Antônio Adriano de Medeiros, mais conhecido como Adriano de Agostinho Romualdo. O psiquiatra tinha 49 anos e descobriu, recentemente, um câncer.
Adriano faleceu na cidade de João Pessoa onde está sendo velado até o meio dia. O corpo chegará à Santa Luzia no início da noite desta segunda feira e será sepultado amanhã às 10h00 havendo, às 9h00, missa de corpo presente na residência de seu pai na rua Padre Ibiapina no Centro.
Segundo relatos de amigos, Adriano era uma figura muitíssimo inteligente e admiradora das artes. Chegou a publicar diversos poemas assinados como Nanim, apelido de infância dado por seu irmão mais novo. Adriano mantinha um site http://antonioadrianomedeiros.blogspot.com.br/p/o-menino-nanin.html no qual mostrava diversas poesias e artigos seus.
Separamos um de seus poemas nos quais ele fala sobre a dor>
A DOR, A VIL DOR
A dor
a dourada dor
adoro-a
se duradoura.
Todas as Dorinhas são vulgares.
Prefiro as dores marcantes,
que não conhecíamos dantes,
dores agudas, inauditas, de mau agouro
- filhas da puta: a gente grita, ó tanto choro...
Toda dor que se preza
não deixa dúvida.
Precisa de reza,
exige um antídoto.
Além da química, ou fisioterapia,
a escrota quer música e poesia...
Dura alguns dias, dura semanas
essa dor que não se esquece,
pois, do que muito se padece,
a gente ama.
Os outros que se matem:
prefiro que me tratem!
Se morrer, que graça vai ter?
Quando de novo irei padecer?
Há uma dor que merece um andor.
Antônio Adriano de Medeiros
João Pessoa, 07 11 2010
Segundo relatos de amigos, Adriano era uma figura muitíssimo inteligente e admiradora das artes. Chegou a publicar diversos poemas assinados como Nanim, apelido de infância dado por seu irmão mais novo. Adriano mantinha um site http://antonioadrianomedeiros.blogspot.com.br/p/o-menino-nanin.html no qual mostrava diversas poesias e artigos seus.
Separamos um de seus poemas nos quais ele fala sobre a dor>
A DOR, A VIL DOR
A dor
a dourada dor
adoro-a
se duradoura.
Todas as Dorinhas são vulgares.
Prefiro as dores marcantes,
que não conhecíamos dantes,
dores agudas, inauditas, de mau agouro
- filhas da puta: a gente grita, ó tanto choro...
Toda dor que se preza
não deixa dúvida.
Precisa de reza,
exige um antídoto.
Além da química, ou fisioterapia,
a escrota quer música e poesia...
Dura alguns dias, dura semanas
essa dor que não se esquece,
pois, do que muito se padece,
a gente ama.
Os outros que se matem:
prefiro que me tratem!
Se morrer, que graça vai ter?
Quando de novo irei padecer?
Há uma dor que merece um andor.
Antônio Adriano de Medeiros
João Pessoa, 07 11 2010
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