Os governos de Dr. Umberto e Dr. Antônio Ivo têm muitas diferenças. Primeiro porque ocorreram em contextos históricos diferentes. Um foi na década de 1990 e o outro na década de 2000. Entre os dois, a morte de Itó e o rearranjo político local. Umberto era do PFL (Hoje Dem). Antônio Ivo era do DEM, “só que pelo PTB”...
Há entre eles um ponto em comum: foram apoiados por Ademir e Efraim. E, muito mais que apoiados, foram governos que seguiram fielmente a cartilha dos seus apoiadores. Umberto foi mais subversivo. Por mais boa vontade que os dois tivessem de fazer uma administração diferente, não conseguiram porque as regras da cartilha são muito claras e os mecanismos de controle são mais que perfeitos.
Amarguraram não ter condições de disputar a reeleição para concluir seus projetos e foram logo substituídos por uma gestão de sague Morais. Apesar de serem dois governos de contextos diferentes, sobre eles recaiu a mesma prática: os Morais saem do governo, mas conseguem manter o controle sobre ele a ponto de facilmente retomá-lo. Ao voltarem ao governo, passam ao eleitor a imagem de que são a única alternativa durável, confiável e competente para a política local.
Umberto saiu do PFL e hoje é do PMDB justamente contra o grupo que o fez ser um político notável no Vale. Antônio Ivo (...). O que restou daquela aliança (Zezé, Nilton Gago e Nerinho de Souza) gravita nos setores periféricos da atual gestão – ainda que o Vice seja Zezé. Se a história pode ensinar alguma coisa, eis ai os exemplos que apresento no campo das alianças políticas históricas.
Posto que o ano que vem a coisa vai se repetir, de antemão, apresentamos os sinceros votos de parabéns ao dr. Ademir Morais que mostra que é a maior liderança política de todos os tempos conseguindo controlar, inclusive, os que se julgam mais fortes do que ele. Na linguagem do xadrez, dr. Ademir está muito próximo de dar o xeque-mate. No xadrez, entretanto, sempre é possível jogadas surpreendentes que consigam reverter o jogo. Para isso, quem sonha em fazer um governo diferente e inaugurar um novo ciclo político na cidade, tem que sentar e repensar muito a maneira como age. Precisa chamar à razão os seus atos. A história não tem, necessariamente, que se repetir. Ao contrário...É como penso.
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