
“A história
precisa ser contada, as gerações futuras precisam saber o que houve no
Brasil num passado não muito distante, mas atroz e silencioso, e é minha
obrigação contar essa verdade, a vida que vivi, a busca pelo meu irmão,
a morte dele, a nossa dor”, disse o professor.
Em 1970, José
Maria Ferreira Araújo, natural de Santa Luzia, militante da Vanguarda
Popular Revolucionária (VPR), desapareceu em 23/9/1970, quando foi
levado ao DOI/Codi.
José Maria foi enterrado sob o nome de Edson
Cabral Sardinha, e o corpo nunca foi encontrado. Era casado com Soledad
Barret Viedma, morta em janeiro de 1973, também delatada regime militar.
De sua união com José Maria, Soledad teve uma filha, Ñasaindi, que
também depôs este ano na comissão na Comissão da Verdade.
Texto e Foto: Ronaldo Magella
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por sua contribuição! Em breve postaremos o seu comentário.