Pular para o conteúdo principal

Professores de Sociologia da Paraíba realizam encontro para discutir situação da disciplina

Tem início, na próxima quinta feira (dia 03/10) e vai até o sábado (dia 05/10), o I Encontro Estadual de Sociologia na Educação Básica da Paraíba. O encontro acontece na Universidade Federal de Campina Grande e tem o objetivo, entre outras coisas, de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de Sociologia através da discussão do currículo e das metodologias de ensino, bem como dos recursos didáticos que podem ser utilizados para dinamizar as aulas.

Professores de toda a rede estadual  e privada, pesquisadores de diversas universidades que trabalham a metodologia de ensino de Sociologia e a Secretária de Educação da Paraíba com seu auxiliares estarão reunidos nos três dias do evento para avaliar a forma como a Sociologia vem sendo apresentada aos alunos das escolas da Paraíba e para propor novas estratégias para desenvolvimento da disciplina no ensino médio.

A programação é composta por palestras, mesas redondas, apresentações de trabalhos em Grupos de Discussão e várias oficinas pedagógicas serão ofertadas aos participantes. Entre as oficinas estão: uso do cinema e produção audiovisual para o ensino de Sociologia; Teatro e Sociologia; Sociologia e Literatura; o uso do Tablet para o ensino de Sociologia.

Para o professor José Aderivaldo, que será secretário de um dos Grupos de Discussão, o evento é uma oportunidade ímpar de compartilhar experiências que deram certo no ensino de Sociologia de maneira a colaborar para melhoria na qualidade da aprendizagem da disciplina.

Confira a programação completa AQUI

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sua bisavó foi pega a dente de cachorro? Presença indígena na história de Santa Luzia

Rommeryto em aula de Campo na Cacimba da Velha Não foi de poucas pessoas que ouvi a expressão: “minha bisavó foi pega a dente de cachorro”. Se trata de mais uma das características que fazem parte da memória coletiva ou do imaginário do povo de Santa Luzia. Essa expressão, assim como palavras como Yayu, Tapuio, Quipauá são evidências de um passado marcado pela existência de nações indígenas no território que hoje é o nosso município. O historiador santaluziense Rommeryto Augusto fez um brilhante estudo que teve como objetivo: “identificar a ocorrência de povoamento indígena na região conhecida como Vale do Sabugy no período do pós-contato (séculos XVII e XVIII), e sua participação na história e na sociedade destas terras cortadas pelos rios Sabugy e Capauá após a interiorização da colonização” (MORAIS, 2011:9). Segundo o autor, a inquietação sobre a existência de povos indígenas em Santa Luzia vem desde a sua infância e perpassou o tempo tornando-se o objeto de seu trabalho

Saída de padre Alex de Santa Luzia repercute nas redes sociais

Centenas de atividades nas redes sociais sobre a saída do Padre Alex Alexandre da Costa Cabral da paróquia de Santa Luzia foram registradas nesta sexta feira (02). Durante missa celebrada  na manhã de hoje o padre tornou evidente a sua saída de Santa Luzia. Durante a homilia o padre fez diversas referências às mudanças que passamos durante a vida e as esperanças que devemos ter diante das situações de desespero, de dor. "Se tirarem os sonhos e os ideais o que restará ao homem?" Questionou o padre ao falar sobre as atitudes que devemos tomar diante das atribulações da vida. Ele fez prestação de contas dos mais de R$ 92.000,00 aplicados na compra das estruturas para as três novas igrejas e anunciou a aquisição também de estruturas para construção de um ginásio poliesportivo no terreno ao lado da igreja do Rosário. "Tudo está pago. Não estamos devendo a ninguém. Estou feliz e de consciência tranquila" destacou o padre ao falar sobre o projeto uma igreja em cad

Monólogo do Açude Novo

Construção do Açude de Santa Luzia PB  Mário Ferreira, figura muito importante que guarda a memória dos grandes momentos de Santa Luzia, compartilhou um texto que ele encontrou com o título de Monólogo do Açude Novo de autor não identificado, mas que foi escrito aos 50 anos de construção do manancial. Trata-se de um texto antigo, mas importante e que agora faremos conhecer : "Sou o velho Açude Novo. Filho do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), que é filho de José Américo de Almeida. Filho de planejamento; porque filho mesmo eu sou do sertanejo e da natureza que, num jogo de amor estranho, me deram origem. Aqui, a natureza arrependida de castigar o sertanejo, confabulou com ele num idílio comovente que chorava. E nas lágrimas, vertidas na forma de suor humano, surgiram as primeiras células do conteúdo líquido que é o meu ser. E essas lágrimas tépidas, caídas à custa de trabalho pesado, tocaram o céu que se enterneceu e lavou as encostas da Borborema.