O QUE FALTA À SANTA LUZIA É MOBILIZAÇÃO! "UM EMPURRÃOZINHO" NA CLASSE POLÍTICA
Car@s leitor@s, a preocupação fundamental que temos ao fazer as postagens é expressar o nosso ponto de vista sobre o mundo social, particularmente, sobre o mundo social santaluziense e do Vale do Sabugy. Para quem nos acusa de estar em cima do muro, politicamente falando, aqui vai a resposta: nosso compromisso é dar nossa contribuição efetiva para ver o melhoramento de nossa Santa Luzia que, sob o nosso ponto de vista, tem grandes desafios. O meu partido é o PT, mas o enfrentamento destes desafios não será apenas na campanha eleitoral e sim na prática cotidiana de acordo com as possibilidades de cada um. Como não tenho nenhum cargo, a maneira que encontro é, justamente, mostrando as oportunidades que aparecem e, quem tem poder de agarrá-las que o faça.
Pois bem, trago mais uma oportunidade: a reativação do centro de lapidação e a criação de um Centro de Vocação Tecnológica - CVT. José Aderivaldo, então diretor da Escola Arlindo Bento, em 2009, juntamente com o professor dr. Paulo Maria, do Café Cultura, esteviveram com o Reitor da UFCG e o Diretor da Fundação Parque Tecnológico solicitando que se instalasse uma estrutura de CVT em Santa Luzia. Entregamos até um mini projeto no qual a ONG se propunha a assumir a coordenação do CVT. O reitor veio à Santa Luzia fez toda uma mídia com a história do campus avançado da UFCG por aqui e apenas mencionou que o dr. Paulo tinha se encontrado com ele...efetivamente nada feito.
Tenho em minhas mãos um documento oficial do Estado da Paraíba, resultado da Conferência do Desenvolvimento da Paraíba, na qual o prof. Antônio Pedro da UFCG recomenda, a partir de estudos da UFCG que sejam adotadas as seguintes medidas para desenvolver as cidades que fazem parte do pólo minerador da PB:
- Implantar Centros de Vocação Tecnológica Mineral (CVT’s) na mesorregião do Seridó.
- Reativar os centros de lapidação e artesanato mineral e implantar núcleos de produção em jóias, bijuterias finas existentes nos municípios de Picuí, Pedra Lavrada e Santa Luzia.
O Estado acolheu essas sugestões que foram oficializadas em um documento que está orientando a equipe do governo que está montando o Plano Pluri Anual 2012-2014. Isto significa que se reascende a oportunidade de que haja em nossa terra um centro de profissionalização com chances de ser elevado à centro de educação superior ou IF. Mas de que depende isso?
A resposta é simples: de uma classe política mobilizada que consiga chamar a atenção do governo estadual para que realmente as duas propostas entrem no PPA. Depende da apresentação de projeto e proposta de parcerias. O que será mais difícil: a mobilização da classe política em torno da cobrança da aplicação das duas recomendações ou o governador olhar para Santa Luzia e o Vale com real interesse de investir por aqui?
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