Pular para o conteúdo principal

Noites de sexta embaladas por música ao vivo de artistas santaluzienses

Na terra do forró não é apenas esse som que faz a diversão dos santaluzienses. Desde o mês de abril, vem se realizando o chamado happy hour no bar do Allan. Os clientes têm a oportunidade de diversificar o seu gosto musical através de shows de MPB, românticas, internacionais, clássicos da música regional etc. Tudo isso embalado ao som ao vivo de artista da terra. Já tiveram passagem por lá Carlinhos e Luã, Urano e seus Teclados, Renato Marinho, mas o povão tem curtido bastante a inovação de Lula Marinho que se apresenta com Daniel. A dupla é a que mais se apresentou até o momento e que, a cada semana, impressiona com um repertório diferenciado.

A diversificação cultural

Já tive oportunidade de conferir diversas edições da programação e gostei muito do que vi. O público santaluziense tem acolhido bem a inovação e sua frequencia nas sextas tem sido boa. Para o empresário, lucro, para a população um ambiente diferenciado no qual se pode conversar e ouvir uma boa música. Representa também uma democracia musical dando direito a todos de ouvirem suas músicas favoritas.

O projeto continuará toda sexta feira até o fim de maio, quando certamente, nos prepararemos para curtir o mais autêntico e melhor forró da região no mês do São João. Até lá, recomendo a todos prestigiar esse novo espaço aberto aos artistas da nossa terrinha. Nosso blog aproveita e parabeniza Allan Kardec pelo seu empreendedorismo e investimento nos talentos locais.

Para quem quer acessar o blog e curtir as fotos dos eventos basta clicar; http://www.barocomilao.blogspot.com/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sua bisavó foi pega a dente de cachorro? Presença indígena na história de Santa Luzia

Rommeryto em aula de Campo na Cacimba da Velha Não foi de poucas pessoas que ouvi a expressão: “minha bisavó foi pega a dente de cachorro”. Se trata de mais uma das características que fazem parte da memória coletiva ou do imaginário do povo de Santa Luzia. Essa expressão, assim como palavras como Yayu, Tapuio, Quipauá são evidências de um passado marcado pela existência de nações indígenas no território que hoje é o nosso município. O historiador santaluziense Rommeryto Augusto fez um brilhante estudo que teve como objetivo: “identificar a ocorrência de povoamento indígena na região conhecida como Vale do Sabugy no período do pós-contato (séculos XVII e XVIII), e sua participação na história e na sociedade destas terras cortadas pelos rios Sabugy e Capauá após a interiorização da colonização” (MORAIS, 2011:9). Segundo o autor, a inquietação sobre a existência de povos indígenas em Santa Luzia vem desde a sua infância e perpassou o tempo tornando-se o objeto de seu trabalho

Saída de padre Alex de Santa Luzia repercute nas redes sociais

Centenas de atividades nas redes sociais sobre a saída do Padre Alex Alexandre da Costa Cabral da paróquia de Santa Luzia foram registradas nesta sexta feira (02). Durante missa celebrada  na manhã de hoje o padre tornou evidente a sua saída de Santa Luzia. Durante a homilia o padre fez diversas referências às mudanças que passamos durante a vida e as esperanças que devemos ter diante das situações de desespero, de dor. "Se tirarem os sonhos e os ideais o que restará ao homem?" Questionou o padre ao falar sobre as atitudes que devemos tomar diante das atribulações da vida. Ele fez prestação de contas dos mais de R$ 92.000,00 aplicados na compra das estruturas para as três novas igrejas e anunciou a aquisição também de estruturas para construção de um ginásio poliesportivo no terreno ao lado da igreja do Rosário. "Tudo está pago. Não estamos devendo a ninguém. Estou feliz e de consciência tranquila" destacou o padre ao falar sobre o projeto uma igreja em cad

Monólogo do Açude Novo

Construção do Açude de Santa Luzia PB  Mário Ferreira, figura muito importante que guarda a memória dos grandes momentos de Santa Luzia, compartilhou um texto que ele encontrou com o título de Monólogo do Açude Novo de autor não identificado, mas que foi escrito aos 50 anos de construção do manancial. Trata-se de um texto antigo, mas importante e que agora faremos conhecer : "Sou o velho Açude Novo. Filho do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), que é filho de José Américo de Almeida. Filho de planejamento; porque filho mesmo eu sou do sertanejo e da natureza que, num jogo de amor estranho, me deram origem. Aqui, a natureza arrependida de castigar o sertanejo, confabulou com ele num idílio comovente que chorava. E nas lágrimas, vertidas na forma de suor humano, surgiram as primeiras células do conteúdo líquido que é o meu ser. E essas lágrimas tépidas, caídas à custa de trabalho pesado, tocaram o céu que se enterneceu e lavou as encostas da Borborema.